A larga maioria dos professores da Escola Marinhas do Sal aderiram à greve, manifestando-se à porta da escola (conforme imagens abaixo)
O RM Jornal ouviu alguns representantes que informaram que os professores contestam desde há muito a contagem do tempo de serviço e a forma como no futuro será efectuada contratação no que comumente dizem decorrem da chamada municipalização do ensino.
Em declarações ao RMjornal, os responsáveis, informaram que a manifestação decorreu de modo praticamente espontâneo, e que apenas três ou quatro professores, num grupo de oitenta, se encontravam hoje no exercício de funções, estando encerradas as instalações do Agrupamento em Rio Maior e nas Alcobertas.
Ainda segundo as declarações das mesmas docentes, muitos dos participantes na greve de hoje, não são sindicalizados e a adesão decorre de conversas de professores, no grupo aparentemente de natureza inorgânica, do facebook: Professores em Luta, que aproveitaram o aviso de greve do sindicato STOP, que lhes dá a cobertura legal para exercer o direito à greve, tendo a decisão sido tomada praticamente de um dia para o outro por troca de mensagens, e de feitura de cartazes para a mobilização de hoje.
Segundo os professores em greve que prestaram declarações ao RMJornal, a contratação em moldes futuros abrirá as portas a situações menos claras em que o favorecimento pessoal poderá ser um factor importante na decisão, ainda para mais quando essa decisão tem por base critérios unipessoais, afirmaram.
Esta gestão neste momento não é democrática, o director é agora eleito pelo conselho geral, que é constituído por um grupo restrito de nove professores, num total de vinte e um elementos, mais seis membros da associação de pais, dois representantes do pessoal não docente, três membros nomeados pela autarquia, dois membros da comunidade, escolhidos pelo próprio conselho geral.
À questão colocada sobre se existe pressão de grupos políticos, não só em Rio Maior, mas de modo generalizado, as docentes não hesitaram um segundo em afirmar que sim.
As manifestantes afirmaram ter o apoio dos encarregados de educação, sendo que a Associação de Pais ou um elemento representante dessa associação, segundo estes docentes manifestou apoio a esta paralisação, publicando mensagem de apoio nas redes sociais.
A direcção do agrupamento não prestou declarações ao RMJORNAL, recusando-se a informar-nos se os centros escolares de Fráguas e Latino Coelho estiveram a funcionar durante o dia de hoje, e em que moldes.
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Notícia em atualização
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