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Poupança energética

Poupança Energética, medidas a implementar em Rio Maior

Conselho Intermunicipal da CIMLT, elaborou um documento onde constam as medidas a implementar pelos Municípios da Lezíria do Tejo, para atingir uma poupança energética na região.

O documento tornado público hoje, contém várias medidas para o controlo energético na região da Lezíria do Tejo, este, centra-se em vários sectores: Energia, Piscinas e complexos desportivos e Eficiência hídrica.

Na ENERGIA:

Reduzir o consumo energético associado à iluminação pública
– Ajuste dos horários de funcionamento da iluminação pública, bem como dos níveis de iluminação, evitando ainda que permaneçam ligadas durante os períodos diurnos.
– Substituição gradual da iluminação interior pública por iluminação de tecnologia LED de alto desempenho energético.
– Após o investimento já efetuado na iluminação pública com a colocação de iluminação led, dever-se-á desenvolver novos esforços para a Implementação de sistemas de iluminação mais eficientes em
toda a rede de iluminação pública através de instalação de sistemas de regulação e controlo, incluindo sensores de presença.

Reduzir o consumo de energia relacionado com iluminação interior e
exterior

– Desligar iluminação de carácter decorativo às 22 horas
– Reduzir os consumos de energia com a iluminação de Natal
– Desligar iluminação interior sempre que o espaço não esteja em uso e após o horário de trabalho
– Substituição da iluminação interior/exterior por iluminação de tecnologia LED de alto desempenho energético e/ou a instalação progressiva de dimmers para controlo do fluxo luminoso de sistemas
luminotécnicos. Para alem do investimento de cerca de 400 mil euros que já está aprovado no âmbito da candidatura Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), dever-se-á, desde já,
preparar um acordo quadro na CIMLT para a realização de mais investimento nesta área.

Reduzir o consumo energético na climatização de espaços
– Regulação das temperaturas dos equipamentos de climatização interior, para o máximo de 18.° C no inverno e o mínimo de 25.° C no verão.
– Espaços com entrada direta para a rua com sistema de climatização ligado devem manter portas e janelas fechadas
– Durante os períodos sem ocupação os sistemas de climatização devem permanecer desligados
– Eliminar, caso existam sistemas alternativos mais eficientes, a utilização de equipamentos de climatização pouco eficientes como radiadores e termoventiladores.
– Utilizar luz natural sempre que possível.

Em PISCINAS E COMPLEXOS DESPORTIVOS:
– Adequação da temperatura da água e do ambiente das piscinas cobertas por forma a otimizar a eficiência e as disponibilidades energéticas.
– Regulação da temperatura dos Sistema de Água Quente Sanitária (AQS) para as recomendadas no Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE), sem comprometer a manutenção dos sistemas
nem as medidas necessárias a evitar a legionella.
– Regulação do caudal das torneiras e chuveiros para assegurar as necessidades sem desperdício de água.
– Reforço da manutenção periódica preventiva dos sistemas, incluindo dos isolamentos de redes de calor
– Colocação de capas térmicas para redução de perdas térmicas quando as piscinas não estão em utilização.
– Privilegiar a utilização de energias renováveis no aquecimento de água (piscinas, banhos e climatização)
– Melhoria da eficiência nos sistemas de bombagens.

Produção local de eletricidade a partir de fontes de energia renovável
– Fomentar a produção local de eletricidade através de sistemas de aproveitamento de fontes de energia renovável. Começar a preparar no âmbito da CIMLT um acordo quadro para o autoconsumo com
recurso ao fotovoltaico.

Na EFICIÊNCIA HIDRÍCA:
Aumentar a eficiência hídrica
– Redução do tempo de água corrente e adequação da temperatura da água do sistema de aquecimento à estação do ano
– Redução da quantidade de água utilizada na lavagem de pavimentos
– Redução do número de lavagens de veículos
– Adoção de estratégias de redução do consumo de água nos sanitários
– Sempre que possível utilizar água residual devidamente tratada em Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) para lavagem de pavimentos, lavagem de veículos, jardins e similares, campos desportivos e outros espaços verdes de recreio.

Reduzir o desperdício de água na rega de espaços exteriores
– Programação da rega para horários de menor evaporação
– Aproveitamento de águas pluviais ou de outras proveniências para regas e lavagens, sempre que possível.
– Promoção da plantação de espécies com baixa necessidade de rega, apropriadas ao clima e terra

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Editor Web
António Moreira Prof. Adjunto no Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Desporto de Rio Maior Doutorado em Ciências do Desporto - UTAD Presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Medicina Chinesa Especialista em Medicina Tradicional Chinesa pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - ICBAS da Universidade do Porto É Director do RMJORNAL.com
https://rmjornal.com

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