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Para ver em Rio Maior – Salinas

As Salinas de Rio Maior

Um dos pontos actuais da centralidade de Rio Maior, do ponto de vista de atracção turística, são sem dúvida as Salinas, no lugar das Marinhas do Sal.

Situado na zona de charneira entre o Ribatejo e o Oeste, desde sempre Rio Maior usufruiu desta localização no cruzamento das rotas interior litoral, e Norte Sul.
Localizado no sopé do extremo sul da serra dos candeeiros, Rio Maior foi sempre local de paragem obrigatória nas rotas de deslocação em território Nacional, a antiga estrada D. Maria e a EN-1, são os roteiros mais recentes, mas a sua Villa Romana comprovam que desde há muito a importância da localização geográfica de Rio Maior, é um ponto forte da cidade e do concelho.

A exploração da extração do Sal, a partir da evaporação da água que atravessa o subsolo de sal-gema em talhos, acontece desde tempos imemoriais foi também uma exploração dos templários no último quartel do Séc. XII, estavam quase abandonadas, mas retomaram a exploração na década de 80 do Séc. passado, com o surgir da Cooperativa dos Produtores de Sal.

O alto teor de cloreto de Sódio, com uma concentração pelo menos 7 vezes superior à água do mar, são excelentes condições para que de meados de Maio a finais de Setembro, decorra a sua exploração.

Um dos outros aspectos, que poderia potenciar ainda mais esta exploração, é o facto de este sal, ter concentrações muito baixas de outros minerais, nomeadamente com a sua baixa concentração de Iodo, com enorme atractividade para a indústria alimentar e farmacêutica.

Nos últimos anos a revitalização da exploração e comercialização do sal, muito alicerçada na modernização de uma exploração familiar com 150 anos de existência, pela intervenção dos bisnetos da primeira geração tem tido um crescimento económico acentuado, com a valorização de subprodutos do sal, que acrescentam um justo valor, como é o caso:

  • da Flor de Sal,
  • dos queijos de sal (para tempero),
  • das misturas de sal com ervas aromáticas
  • E dos chocolates

A realização do plano de pormenor esperado desde o início dos anos 90, poderá finalmente dar uma empurrão definitivo para a afirmação desta singularidade nacional, como ponto de interesse turístico.



Editor Web
António Moreira Prof. Adjunto no Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Desporto de Rio Maior Doutorado em Ciências do Desporto - UTAD Presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Medicina Chinesa Especialista em Medicina Tradicional Chinesa pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - ICBAS da Universidade do Porto É Director do RMJORNAL.com
https://rmjornal.com

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