Bebé Chorão das grandes cidades em Rio Maior.
Ao passear no Twitter o RMJORNAL deparou-se com a contestação provocada pela imagem em anexo, sobre um bebé chorão.
Pensávamos tratar-se de um qualquer prédio de centenas de apartamentos, que existem nas grandes metrópoles, em que os vizinhos podem passar dias mortos na sua residência que ninguém dá conta, mas não.
Qual não foi o nosso espanto quando verificamos que esse prédio é mesmo em Rio Maior e motivou igualmente mais respostas de outros vizinhos.
Se o choro de uma criança pode levar ao desespero, não conseguimos compreender o que poderá querer dizer o “tomar outras medidas” pelo senhor ou senhora incomodado.
Será que vai chamar a polícia, mandar prender os bebés chorões? ou melhorar o isolamento do prédio, como bem diz um mãe que respondeu ao queixoso/queixosa?
Este comportamento será resultado de quê? para onde caminha uma cidade onde um prédio de casais jovens, com filhos lactatentes, é criticado com ameaças?
A pandemia ia trazer a solidariedade e fraternidade, não ia?
É compreensível que o choro constante possa criar ansiedade em quem tem de suportar essa situação, desde logo aqueles que partilham o convívio com o bebé, e ainda mais aqueles que tem a responsabilidade de lhe prestar os cuidados. O que não é compreensível, num ambiente de vizinhança sã é que as queixas se revistam de anonimato e de ameaças. E não deixa também ser surpreendente a forma cordata e bem identificada como os visados respondem. Naturalmente que retiramos as identificações das respostas.
E o que acha o leitor desta acesa polémica de entre portas… ?
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