Entrevista com o Presidente eleito de Rio Maior, para o próximo quadriénio, Luís Filipe Santana Dias – As Salinas
RM Jornal: – Caminhamos para o fim desta entrevista, muita coisa havia para tratar, vamos deixar algumas das perguntas para depois, nomeadamente a da transferência de competências para as freguesias e o próximo orçamento, que abordaremos numa próxima vez, para o final de Outubro, se o Eng. Luís Filipe Santa Dias nos permitir voltar a ter uma conversa.
Partamos então para o Património Cultural, 3 aspectos:
- Salinas, plano de pormenor, e mais o que por ventura entender.
- Relações com o Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros – PNSAC, que em nossa opinião tem sido muito pouco aproveitado por Rio Maior.
- e o Museu Mineiro do qual a EICEl já iniciou as obras, e a classificação da fábrica de briquetes,
Luís Filipe Santa Dias : – Bem, salinas! Falar rapidamente daquilo que é o maior desafio que vamos ter nos próximos anos que é a aprovação do plano de pormenor, a sua conclusão e depois os investimentos que daí advêm.
Importa dizer que nos últimos anos a gestão de todos os aspectos relativos às salinas tem sido feito de forma diferente do que era até feito aqui, ou seja, envolvendo as pessoas, envolvendo os próprios comerciantes, salineiros, cooperativa, não é fácil mas é para isso que nós cá estamos, e isto dá-nos aqui um conforto de pensar soluções conjuntas para as salinas; temos feito alguns pequenos investimentos, ou razoavelmente pequenos investimentos: a requalificação dos passadiços de madeira, a requalificação do posto de turismo, o a criação de casas de banho condignas para os visitantes, ao fim e ao cabo, conseguimos ali colmatar aquilo que eram grandes falhas apresentadas há seis, sete ou oito anos, e que hoje felizmente já não.
No entanto agora faz, bem, faz há mais tempo, mas este é o momento chave de darmos o salto que as salinas precisam.
Muita gente aponta a crítica pela crítica: As salinas querem lá chamar pessoas e depois não têm condições para as receber; Eu não percebendo a crítica destrutiva, percebo a crítica construtiva e o plano de pormenor efectivamente resolve, ou dá instrumentos para ser resolvida esta situação; em dois investimentos essenciais:
O primeiro é a criação de uma via de comunicação a norte das Salinas e antes da Serra dos candeeiros em toda aquela encosta; uma via que faz a ligação entre a localidade de pé da Serra e a localidade de fonte da Bica, uma via nova abaixo do casal caldado, antes do antigo restaurante do Pátio do Nicolau, antes à esquerda é um ponto fundamental é fazer uma nova via de acesso.
RMJornal: – uma circular das marinhas do sal. ?
Luís Filipe Santa Dias : Exactamente uma circular das Marinhas do Sal!
Isto é um ponto fundamental. Que permite o quê? Permite, ao fim ao cabo, resolver aquele que é que é o maior factor de insegurança das salinas: que é tornar aquela zona pedonal e deixar a circulação do trânsito à volta, o objectivo desta estrada é ela poder terminar numa rotunda a seguir às marinhas na direcção à fonte da bica, e que irá permitir o acesso ao parque de estacionamento.
Este é um projecto que já está feito, é a base do plano de pormenor, podendo garantir acesso a um estacionamento de qualidade, podendo permitir depois acessos pedonais dar acesso à circulação pedonal, este é um projecto que já está feito, e queremos iniciar quanto antes.
RMJornal: – Já tem orçamento?
Luis Filipe Santa Dias : : – Ainda Não. Nenhuma delas tem orçamento.
Depois temos outros investimentos, por exemplo o lajeado das estradas dentro das marinhas do sal, e outros pequenos investimentos, diria apensos… que permitem planear aquela localidade e aquele património de forma muito cuidada.
O plano de pormenor que vamos ouvindo na tal crítica mordente, que está parada há dois anos que está até há mais tempo, há nove ou mais anos. Não está parado.
RMJornal: – Ou há mais, desde 2003? Digamos que se não fosse esse plano de pormenor aprovado em 2003 , se calhar já não tínhamos Marinhas do Sal?!,
Luis Filipe Santa Dias: – Não digo que não tivéssemos, não tínhamos era a qualidade que temos hoje, nem a visão que temos hoje para as Marinhas do Sal.
O plano de pormenor das Marinhas do sal, bem como a revisão do PDM, está neste momento fora das mãos da autarquia, quero eu dizer com isto que o nosso trabalho, o trabalho de câmara está feito desde, talvez desde Novembro de 2019.
Nós temos prorrogado este prazo porque, uma parte do PDM através das concertações que é preciso serem feitas, e que bem conhece, e da parte do plano de pormenor igual, todas as instituições em falta, e que já não são muitas, para poder efectuar concertação connosco, não têm aberto hipóteses, ainda, à reunião.
Primeiro pela Pandemia no seu auge, e no teletrabalho no seu auge, agora por esta reorganização, pós pandemia eu espero que esta Pandemia… .
RMJornal: É para concluir neste mandato?
Luis Filipe Santa Dias: Eu creio que é para concluir já no ano que vem. Esta é a minha esperança. Eu só espera que esta pandemia não não se transforme numa palermia. e não nos pare o país depois de já não ser preciso.