Atualização:
Em resposta às questões colocadas pelo RM Jornal que foram:
Percentagem/número de funcionários que aderiram à greve? A greve afetou algum sector da empresa? A produção funcionou normalmente? Quais as medidas que a empresa irá implementar para responder aos pedidos dos trabalhadores?
A Nobre respondeu o seguinte:
“A greve na fábrica fez parte de um dia de greves e paralisações em todos os setores e em todo o país, organizado pela CGTP.
Nesta companhia, são realizadas reuniões frequentes com os sindicatos para discutir as necessidades dos colaboradores e da empresa, de forma positiva e transparente.“
Os funcionários da empresa Nobre em Rio Maior, participaram na Jornada de Luta Nacional promovida pela CGTP, aderindo à greve no dia de hoje 9 de Fevereiro.
A adesão à greve foi decidida em plenário de trabalhadores realizado no passado dia 26 de Janeiro, e visa a reivindicação por melhores salários, 25 dias de férias e do dia de aniversário para todos os trabalhadores, bem como a diminuição da precariedade, declarou ao RMJORNAL, a delegada sindical Inês Santos.
Embora não tivesse ainda dados objectivos sobre a adesão à greve Inês Santos, afirmou que a greve teve uma boa adesão causando diminuição de produção e inclusive fez parar algumas salas de trabalho.
Inês Santos, declarou ainda que não houve, este ano, aumento salarial, tendo somente existido a actualização do salário mínimo nacional, que é segundo a delegada sindical o salário em vigor, afirmou ainda haver pessoas que com 41 anos de casa recebem somente o salário mínimo, salientado que os trabalhadores têm perdido regalias desde 2016 ano em que o contrato colectivo, dos sectores das carnes deixou de vigorar.
Até ao momento em que publicamos esta notícia a administração não quis prestar declarações ao RMJORNAL, direcionando as nossas questões para resposta por email o que até agora ainda não aconteceu.