Logo no primeiro número do jornal divulgámos o nosso estatuto editorial e dissemos com clareza aos Riomaiorenses ao que vínhamos…
Cumprimos escrupulosamente o compromisso firmado e vamos continuar a cumprir.
No número seguinte, damos nota que iriamos formular seis perguntas comuns a todos os candidatos à presidência do município de Rio Maior.
Cumprimos.
Posteriormente, fomos alertados por alguns dos nossos leitores, para a forma como, alegadamente, fomos atacados numa reunião da concelhia do P.S. (do qual faço parte enquanto cidadão). Entre outros pontos, terá sido arvorado que estaríamos ao serviço do atual presidente Dr. Filipe Santana Dias.
Tal alusão, a ter acontecido redunda numa absoluta falsidade, pese embora termos um melhor relacionamento institucional e pessoal com o atual presidente do executivo municipal.
Não obstante, e porque há dezenas de anos sabemos o que é jornalismo e felizmente sempre o praticamos com rigor e honradez, não podemos deixar de assinalar, com esgar de repúdio tais aleivosias.
Quando assumo a responsabilidade de escrever num jornal, o meu compromisso é com a verdade e com o rigor que me é ditado pela minha consciência, tendo sempre como pano de fundo a liberdade de imprensa enquanto pilar de uma sociedade livre e democrática.
A esta luz, o pluralismo deve ser sempre a marca de água que enquadra a dinâmica da sociedade, sendo que quem não entende e/ou pratica estará irremediavelmente arredado da democracia.
Termino com um desabafo pessoal (que não jornalístico) traduzido numa célebre citação do filósofo Séneca que ilustra a minha preocupação com o atual estado da concelhia do Partido Socialista “Não há ventos favoráveis para aquele que não sabe para onde vai”.
Ruy Leitão