Foi inaugurada no passado Sábado, dia 26 uma exposição de Fotografia, patente na galeria de exposições da Casa Estúdio Carlos Relvas, de Autoria do Médico Nuno Bragança, com o título “É de Caras”.
Por feliz coincidência uma visita que um grupo de amigos de Rio Maior realizou à Casa Estúdio Carlos Relvas, ocorreu quando foi inaugurada a Exposição de É de Caras, do Médico e fotógrafo Amador Nuno Bragança.
Como o autor disse na sua alocução de abertura, poder-se-ia pensar que estando no Ribatejo o título induzisse os convidados a pensar que o tema se referisse às pegas dos forcados, mas não, é mesmo sobre rostos humanos, das mais distantes e pouco comuns localidades.
China, India, TIbete Burkina Faso, e Mali são locais onde instantâneos de rostos humanos foram captados pela máquina do Autor.
Um Médico que encontra nas viagens, uma forma de se opor à cegueira que a rotina nos impõe, impedindo-nos muitas vezes de recordar o que “olhamos mas não vemos, ou vemos e não reparamos” afirmou.
Nas viagens que já realizou, “procura captar pessoas e ambientes, que reflitam a diversidade cultural, do património comum da humanidade, que urge preservar,” pode ler-se no panfleto de divulgação da exposição, que tem a colaboração da câmara municipal da Golegã e da Casa Estúdio Carlos Relvas.
O RMJORNAL, agradece o convite espontâneo do Autor, que quando nos viu, amavelmente convidou o nosso grupo para participar no beberete oferecido aos seus convidados, o que muito nos sensibilizou.
O RMJornal deseja ao autor e colaboradores votos de boa exposição e que continuem as oportunidades para poder imortalizar instantes…
A exposição poderá ser visitada até ao dia 20 de Outubro.
N.R. Pelo que podemos observar o Dr. Nuno Bragança pertence a um grupo de médicos que vai rareando cada vez mais, juntando aos seus traços de carácter, os ingredientes dos médicos da sua especialidade, aquela que a par dos médicos de medicina geral e familiar vê os doentes por inteiro, e que no exaltar da arte, seja ela qual for, desde a escrita à expressão artística, encontra uma certa paz interior e faz a diferença que nos torna verdadeiramente humanos, numa linhagem bem longe de alguns técnicos que muito depressa se apercebem da falha de um valor analítico mas nada veem na cor da cara do paciente.