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Contos na Arca em Santarém durante o mês de junho

HISTÓRIAS PARA OUVIR E DRAMATIZAR…

Este é um projeto de promoção da leitura junto das camadas mais jovens, realizado por Rodrigo Ferreira e Filipa Simões, estagiários do curso Profissional de Técnico de Artes do Espetáculo da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, durante este mês de junho.

“Contos na Arca” foi inaugurado no dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança, mas conta ainda com mais três sessões, nomeadamente a 12,14 e 21 de junho, na referida biblioteca, sempre no horário das 10h30.

Estas sessões são destinadas ao público infantil, da pré-escola e Primeiro Ciclo e os animadores dão vida às histórias com a sua dramatização da leitura e com a ajuda de alguns importantes adereços, uma vez que as personagens dos livros ganham vida própria através de figuras criadas para o efeito.

O número de vagas para cada sessão é limitado, mas caso tenham interesse em levar lá as crianças podem contatar a Sala de Leitura Bernardo Santareno para fazer a marcação.

E SE DE REPENTE O DRAGÃO, O HOMEM AZUL OU UMA BORBOLETA SAIR DE DENTRO DO LIVRO?

A primeira abordagem que as crianças têm com os livros, é fundamental para virem ou não a desenvolver o gosto pela leitura. Este projeto é uma excelente iniciativa, promovida pelo departamento de Cultura da Câmara Municipal de Santarém, em parceria com a Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, que além de permitir aos jovens animadores ganharem experiência, também beneficia o público infantil, uma vez que estes jovens monitores trazem novas abordagens, dramatização das histórias e uma enorme energia e vontade de desenvolver o seu trabalho criativo.

Os livros selecionados para estas sessões abordam temas fundamentais, como a amizade, a partilha, a autoestima, as emoções, o medo e até a curiosidade, entre outros valores.

“Tive SETE sessões do meu próprio estágio – Contos na Arca – mas consegui tempo para vir declamar poesia nesta iniciativa das minhas colegas que estão a estagiar no Círculo Cultural Scalabitano”, confessou Rodrigo Ferreira, um dos animadores deste projeto, quando o Rio Maior Jornal o entrevistou após a realização de uma tertúlia de poesia de Eugénio de Andrade, na noite de sábado, 03 de junho, que também divulgamos. “Foi tudo ao mesmo tempo. Mas é muito engraçado”, completou com evidente satisfação.

Os livros são para ser vividos. Principalmente quando queremos transmitir histórias a um público infantil, que ainda não consegue ler ou interpretar sozinho a leitura. Neste projeto, os livros saem da arca, e com eles saem também as suas personagens que ganham formas, cores e vozes fantásticas. E para prender a atenção, nada melhor do que algum suspense…

Atenção, que se vai abrir a arca… e contar uma história!…

Catarina Abreu
Licenciada em Jornalismo, escritora, formadora de escrita criativa, administrativa na função Pública, residente em Rio Maior e membro da Cooperativa Alma Maior.

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