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Ao 1 Andante aos 2 Falante 2º aniversário do RMJornal

RMJORNAL Ao 1 Andante aos 2 Falante

É com esta frase que o povo ilustra as duas maiores conquistas dos bebés.

De facto, a ciência confirma que é por altura do ano de idade que as crianças iniciam a marcha autonomamente e que por volta dos dois anos de idade se destrava a língua e o palrar que se iniciou por volta dos quatro, cinco ou seis meses, evolui e permite por esta idade a construção de frases simples, e a compreensão de frases mais complexas que integram mais do que uma acção.

A celebrar os dois anos o RMjornal, dá os primeiros passos no meio da Comunicação Social.

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Durante estes dois anos, tal como com as crianças, fomos fazendo um caminho de desenvolvimento, muitas vezes longe do que é visível mas nem por isso menos necessário para a estruturação do projecto, mas que nos tem permitido um crescimento saudável.

O desenvolvimento da linguagem ocorrerá, explicado de modo simples, da forma que atrás referimos, mas acontecimentos externos, ou debilidades internas podem perturbar o curso normal do desenvolvimento.

O uso de máscaras, durante a pandemia, afetará seguramente o desenvolvimento da linguagem e da fala nas crianças que se viram durante muito tempo privados de observar em pleno as faces dos humanos que os rodeiam. E ao RMjornal também aconteceram contrariedades nestes dois anos de vida, mas lá fomos tentando superá-las, e conseguimos sobreviver.

Quando iniciámos este projecto estávamos cientes das dificuldades, mas como sempre a execução dos projectos evidencia-nos algumas das questões que esperávamos, e muitas vezes mostra-nos outras que não estavam previstas.

Ao longo destes dois anos, conseguimos que nos respeitem como órgão de comunicação social, apesar das posições políticas conhecidas da direcção do RMJORNAL, julgo que não erramos se passado estes dois anos afirmarmos que não usámos um meio de comunicação social, nem para atacar quem pensa diferente, nem para enaltecer frações de qualquer natureza.

Procuramos que as notícias que damos sejam objectivas e fundamentalmente sejam fundamentadas em factos, e ninguém nos pode acusar de termos dado uma qualquer notícia onde a base não fossem factos.

A Comunicação Social, e concretamente a imprensa escrita, vivem tempos conturbados. Os jornais em papel estão quase extintos, e fora de grupos empresariais sujeitos a interesses económicos são uma raridade.

Todos nos dizem que é muito bom poder ter um jornal em papel, mas tal como nos dizem os estudos de marketing sobre o setor, uma coisa são os que dizem que é bom ter um jornal em papel, outra é esses mesmos que dizem que é muito bom, pelos menos comprarem o Jornal.

O RMJORNAL, não sendo autista, tem igualmente uma edição on-line, temos crescido em leitores em assinantes e em anunciantes, mas precisamos de mais. Precisamos que mais empresários e leitores se tornem anunciantes e assinantes, e aproveitem a nossa visibilidade que é muita, e a prová-lo estão os contactos que vamos tendo de agências de comunicação de fora de Rio Maior.

Depois do arranque da entidade proprietária Alma Maior, CRL este próximo ano será decisivo para podermos manter e regularizar as edições em papel, e para consolidarmos o on-line, bem como para apresentarmos outros modelos de comunicação, obrigatório se quisermos continuar a existir, nomeadamente a existência de um podcast.

Sabemos o que queremos fazer, mas mais ainda, sabemos o que não queremos fazer. Infelizmente é hoje voz corrente que vivemos tempos de completa falta de senso, vários pensadores contemporâneos apontam para as influências nocivas da tecnologia na sociedade.

A tecnologia que há cinquenta anos era apontada como uma forma de ajudar ao progresso, com a libertação do trabalho manual a dar direito a mais tempo livre, é hoje alvo de críticas e de preocupação, seja pelo surgimento da Inteligência artificial, seja pela irracionalidade das redes sociais.

Uns acham que as redes sociais trouxeram o caos aos meios de informação, muitas vezes pelas notícias falsas, mas outros apontam exactamente esses defeitos aos meios de comunicação social ditos tradicionais;

É neste contraditório que achamos que a imprensa regional pode e deve ter o seu papel, longe da turba, fora dos jogos do poder económico das grandes cadeias, como a Meta a empresa do FB, ou do Twitter do Elon Musk, ou do TikTok de capital chinês, a imprensa regional pode fazer a diferença.

A sua proximidade permite mais humanismo e mais conhecimento das fontes, mas não deixa de poder contar com a divulgação À cidade e ao Mundo que a internet possibilita, mas acima de tudo permite fazer aquilo que dificilmente os que vivem na sombra do clique querem fazer, ou conseguem fazer.

Produzir conteúdo digno desse nome, que obrigue a ler, a refletir e possibilitar o debate, que possibilite tornar cada um de nós mais distante das reacções primárias mais básicas na pirâmide de Maslow, que nos conduz cada dia ao mundo a preto e branco, aos meus contra os teus, aos certos contra os errados, aos sábios contra os ignorantes, apenas porque o que lhes interessa é prender atenção dos “leitores” pelo mínimo tempo que possibilite um clique que possa ser jogado na roda das audiências, mesmo que essas audiências, sejam cada vez mais cegas, mais surdas e mais mudas, apesar de vomitarem muitas vezes duas linhas de comentários, quase sempre odiosos e primários.

Não jogaremos esse jogo, ainda que isso signifique a não viabilidade económica, também não foi para o lucro que fizemos este projecto, e o leitor vai fazer a sua parte?

O RMJornal agradece antes de mais aos cooperantes da Alma Maior, CRL verdadeiros “acionistas” deste projecto, aos colaboradores Patrícia Ferreira e Afonso Santos e aos cronistas que com total abnegação, nos ajudam a ter um conteúdo de qualidade, Manuela Fialho, João Teodoro Miguel, Bruno Rolo, Carla Raposo Ferreira, António Coito, Emília Barroso, Silva Porto, Fernando Vieira, agradece a todos os assinantes e a todos aqueles que nos leem, e como não podia deixar de ser aos que em nós confiam para anunciar os seus produtos.

A todos o nosso muito obrigado

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Editor Web
António Moreira Prof. Adjunto no Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Desporto de Rio Maior Doutorado em Ciências do Desporto - UTAD Presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Medicina Chinesa Especialista em Medicina Tradicional Chinesa pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - ICBAS da Universidade do Porto É Director do RMJORNAL.com
https://rmjornal.com

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