O Campeonato Europeu de Futebol 2024 acabou para Portugal
Não vou fazer análises sobre a competência do selecionador no campeonato europeu de futebol, sobre os quatro, três, três ou o quatro, quatro dois, que mais parecem frases cabalísticas, mas pretendem apenas dar um certo ar de ciência ao fenómeno social mais globalizante do planeta, o Desporto, e maxime o futebol, tão próprio de uma certa casta de comentadores desportivos.
Existem várias ordens de razão para isso não poder ser feito numa espécie de crónica que não cabem aqui enumerar.
Antes quero dar-vos a minha leitura sobre as polémicas à volta do desempenho dos intervenientes.
Nos momentos de insucesso é fácil arranjar bodes expiatórios, e numa competição a eliminar, e com desempates por grandes penalidades, isso fica ainda mais fácil, há sempre um certo impulso vampírico e um gosto por escavar em situações escatológicas, que nós humanos, usamos por catarse, ou pelo que for.
Não fossem os interesses financeiros à volta dos jogadores (que naturalmente e por maioria de razão abrangem o CR7) a presença e a titularidade de Cristiano Ronaldo nunca seria posta em causa.
Em primeiro, porque não há ninguém igual a ele. E em segundo, porque ele é ainda muito bom e um dos melhores do mundo.
O resto da conversa resume-se à última palavra do canto X dos Lusíadas, do qual uma leitura se me assemelha aconselhada, por de desalento momento ser tratado.