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Casa Estúdio Carlos Relvas - Golegã

A Casa Estúdio Carlos Relvas na Golegã

Carlos Relvas Fotógrafo Amador

Na Golegã existe uma pérola da cultura Portuguesa, e da História da Tecnologia Mundial mal conhecida de muitos Portugueses.

Este Fim de Semana fomos visitá-la e pudemos ver como Carlos Relvas, um abastado agricultor da Golegã, nascido a 13 de Novembro de 1838 e tendo falecido na na mesma terra em 23 de Janeiro de 1894 com 55 anos, desenvolveu a arte da fotografia em Portugal e no Mundo, quando ainda esta descoberta estava no início.

Carlos Relvas, destacou-se em diversos domínios que vão desde a Tauromaquia, às invenções, mas foi na fotografia que mais se notabilizou, tendo sido um dos pioneiros a nível mundial e o pioneiro em Portugal.

Carlos Relvas, cuja a herdade se encontrava no sítio onde estão hoje a Tribunal e Câmara Municipal da Golegã, e aproveitou inicialmente um pequeno celeiro para fazer o seu primeiro estúdio.

Posteriormente desenhou ele mesmo o seu estúdio para a fotografia.

O edifício Casa Estúdio Carlos Relvas que poderá inicialmente lembra um chalé, foi propositadamente idealizado para o produção da fotografia, tendo no seu frontispício com principais motivos os bustos de DaGuerre, e de Niepce, os principais responsáveis pela descoberta do processo de adquirir e produzir imagens em papel, e o desenho de duas medalhas, dos muitos prémios, ganhos por Carlos Relvas.

Carlos Relvas, manteve, ao que se sabe, fortes relações com Daguerre e ele mesmo contribuiu para o aperfeiçoamento das técnicas de fotografia, sendo medalhado várias vezes, em exposições e tendo fotografada sempre de modo amador, como assinava as fotografias que nunca vendeu a ninguém. Além dos notáveis que recebia na sua casa estúdio, Carlos Relvas fotografava igualmente alguns menos favorecidos a troco de quase nada.

Durante vários anos, a Casa estúdio Carlos Relvas esteve abandonada, sendo que só por “milagre” se conservaram alguns objetos como é o caso do sofá que está no escritório de Carlos Relvas, no primeiro piso.

Por um bilhete de 4 €, ou até 2 euros (preço para grupos) poderá ver uma das maravilhas que se encontram escondidas no Ribatejo. Neste momento encontra ainda a exposição de Fotografia de Nuno Bragança “É de Caras” onde pode apreciar instantâneos de rostos de recantos de todo o mundo.

Editor Web
António Moreira Prof. Adjunto no Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Desporto de Rio Maior Doutorado em Ciências do Desporto - UTAD Presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Medicina Chinesa Especialista em Medicina Tradicional Chinesa pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - ICBAS da Universidade do Porto É Director do RMJORNAL.com
https://rmjornal.com

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