Segundo o projeto “All IN: Towards balance gender in sport”, em Portugal, a atividade de treinador/a é dominada por homens e as mulheres permanecem sub-representadas.
De acordo com os dados divulgados IPDJ – Instituto do Desporto e Juventude, em 2021 apenas 15% das mulheres tinham título profissional de treinador/a de desporto válido e estão filiadas nas federações desportivas em comparação com os 85% dos homens.
Contudo, na Natação Nacional, segundo os dados fornecidos pela FPN – Federação Portuguesa de Natação em 2023, a percentagem de treinadoras é mais elevada, cerca de 28%, porém é importante mudar-se o paradigma na classe e passar da igualdade para a equidade de género, é necessário dar aos treinadores(as) o que precisam para serem bem-sucedidos, em vez de os/as tratar da mesma forma, as mulheres têm muitas vezes barreiras que as impedem de evoluir profissionalmente, temos de perceber como as podemos ajudar e para isso os homens têm de fazer parte do processo, só a união e a sensibilização faz a mudança. Desta forma o grupo de investigação de desporto do Instituto Europeu de Estudos Superiores (IEES) em parceria com a FPN, estão a realizar um estudo piloto com o objetivo de caracterizar os/as treinadores(as) de natação a nível nacional, o seu percurso competitivo e a relação entre o treino e a vida familiar. Só através da análise dos dados se consegue mensurar as diversidades e a inclusão. Precisamos de mudanças, mas isso só é possível com a participação de todos.
Se é profissional pode ajudar a clarificar esta situação com o preenchimento on-line do questionário bastando para isso aceder a esta ligação